Combate ao aquecimento global agora é lei em Guarulhos



Pesquisa inédita da Universidade Guarulhos G gera adoção de políticas públicas para o município de Guarulhos 

Portal UnG (25/08/2009) - O município de Guarulhos acaba de ganhar uma política pública inovadora para diminuir os efeitos do aquecimento global. A Lei 6.551 que institui o programa Ilhas Verdes foi sancionada nesta terça-feira (25), e prevê a implantação de áreas verdes em locais com temperaturas elevadas. O mapeamento dessas áreas é feito com imagens de satélite. A sensação térmica nesses locais chega a ter 10 graus de diferença da temperatura das áreas arborizadas.

O projeto, inédito internacionalmente, foi criado pela Secretaria de Meio Ambiente com o apoio da Universidade Guarulhos (UnG), que disponibilizou sua base de dados sobre os mapas termais, desenvolvidos com patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e com o apoio da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde (RBCV – Unesco), no Laboratório de Geoprocessamento do Mestrado em Análise Geoambiental.
A elevação da temperatura, segundo a pesquisa, se deve entre outras coisas ao avanço da urbanização, à pavimentação do solo e ao aumento do número de grandes indústrias. Além de uma ação conjunta de vários setores do governo, a lei prevê que os grandes empreendimentos se responsabilizem pela compensação ambiental. Ela pode ser feita com a implantação de “telhados verdes” ou com a criação de minibosques.
Telhados verdes e minibosques
Telhado verde é um novo conceito de paisagismo utilizado nas coberturas dos prédios. A prática é comum em países como a Alemanha e cidades como Nova York. Segundo a pesquisa, a compensação térmica de uma árvore equivale à refrigeração de cinco ar-condicionados funcionando ininterruptamente por 24 horas. É por isso que os chamados empreendimentos ecológicos veem na ação uma forma de economizar em longo prazo.
Já os minibosques são pequenos espaços que serão amplamente arborizados para, entre outras finalidades, aumentar a umidade do ar, equilibrar a temperatura, possibilitar maior permeabilização do solo e consequente absorção das chuvas.
Além das ações com as empresas que estão chegando na cidade, a Secretaria já está negociando a criação de incentivos fiscais para as empresas anteriormente instaladas nas zonas industriais que desejam aderir ao programa.
 Fonte: http://www.ung.br/novo/noticias_ver.php?noticiaID=1624

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