Primeira usina brasileira movida pelas ondas do mar inicia operação em 2010
Segundo ele, a compra dos principais componentes da planta - câmara hiperbárica e o corpo do acumulador, que representam 80% do equipamentos - já está acertada com uma empresa cearense. O contrato, no valor de R$4 milhões, será assinado até o final do mês.
Serão investidos na unidade cerca de R$12 milhões. O projeto utiliza verbas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Tractebel, além de contar com R$1 milhão repassado pelo Governo do Ceará e parcerias com universidades e órgãos estaduais.
A planta será instalada em uma área de 200 metros quadrados que já está pronta para receber os equipamentos. Além de gerar energia, com uma capacidade instalada de 100KW, a planta terá um protótipo de usina de dessalinização da água do mar.
O projeto funcionará por três anos em fase de testes, para avaliação da tecnologia. A usina de ondas funciona com a ajuda de flutuadores que ficam submersos no mar presos à usina por meio de dois braços metálicos.
Com o movimento das ondas, esses blocos também se movem e produzem força para bombear a água do mar para reservatórios dentro da usina. A água terá sua pressão aumentada em uma câmara hiperbárica, fazendo com que o jato de água saia do compartimento com uma força equivalente à de uma queda d'água de 500 metros de altura. Esse jato move uma turbina, que gera finalmente a energia, repassada para o sistema de distribuição.