Hora do Planeta acontece neste sábado a partir das 20h30
Jéssica Lipinski, da WWF
No próximo sábado, dia 26 de março, entre as 20h30 e as 21h30, é hora de apagar as luzes por um mundo melhor. Nesse horário ocorre a Hora do Planeta, evento que tem reunido mais de um bilhão de pessoas para conscientizar a população, as empresas e os governos sobre a importância de economizar energia a fim de, entre outras coisas, mitigar o aquecimento global.
Durante o evento, além de empresas e residências apagarem suas luzes, outras construções, como pontos turísticos, têm sua iluminação suspensa por uma hora. É o caso da Opera House, em Sidney, da ponte Golden Gate, em São Francisco, do Coliseu, em Roma, do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, entre outros ícones mundiais. Até mesmo usinas de energia, como a Itaipu Binacional, irão suspender a iluminação de suas barragens.
O ato é uma iniciativa da Rede WWF, e é realizado desde 2007, quando apenas a cidade de Sidney, na Austrália, participou. No dia 31 de março, 2,2 milhões de moradores de Sidney apagaram as luzes por uma hora. O objetivo era diminuir 5% do consumo de energia elétrica da cidade, mas o resultado foi o dobro do esperado: 10,2% de redução.
Já no ano seguinte, o movimento contou com 35 países, 400 cidades e 50 milhões de pessoas. Em 2009, 88 países e 3922 cidades deram sua contribuição. No último ano, conseguiu alcançar recordes no mundo todo, inclusive no Brasil. Em 2010, teve a participação de 56 capitais nacionais, mais de cem países e mais de quatro mil cidades. No Brasil, três governos estaduais, 98 prefeituras, 579 organizações e mais de três mil empresas aderiram à Hora do Planeta.
“A Hora do Planeta é um movimento de todos nós. Ela une cidades, empresas e indivíduos para demonstrar às lideranças mundiais - e, principalmente, para mostrar uns aos outros - que queremos uma solução contra o aquecimento global”, afirmou Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil. “É uma oportunidade única para nós, brasileiros, de nos unirmos com a comunidade global em uma única voz para deter as mudanças climáticas”.
(Instituto Carbono Brasil)
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