Projeto Ecoti coleta lixo eletrônico

No espaço Campus Verde, que integra o evento tecnológico Campus Party, em São Paulo, o Projeto ECOTI – Soluções Ecológicas em TI apresenta seu trabalho de coleta de resíduos eletrônicos na cidade divulgado por meio de um site e de sua participação efetiva nas redes sociais

Sucena Shkrada Resk - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 19/01/2011

Três vezes por semana, o Projeto ECOTI – Soluções Ecológicas em TI recolhe gratuitamente resíduos eletrônicos em pontos de coleta na cidade de São Paulo, localizados em Campo Belo, no Jardim Amália Melhor, em Sapopemba, na Vila Ema e nas proximidades do Butantã. A iniciativa também atinge municípios na Grande São Paulo. Em seis meses de atuação, já foi registrada a doação de cerca de 50 toneladas de material, segundo o sócio-fundador da organização, Aharon Gershenson. O relato da experiência pode ser conferido no Campus Verde, que integra o evento tecnológico Campus Party*, em São Paulo, que vai até domingo. O público ainda pode aproveitar para doar seus equipamentos lá.
Com a recém-criada PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos*, esse tipo de empreendimento começa a se ampliar no país. “No nosso caso, tivemos a ideia da proposta porque tínhamos dificuldade de descartar equipamentos e percebemos que a maioria das pessoas não sabe para onde levar o lixo eletrônico”, contou Gershenson.
O material é levado e triado em um galpão de 500m. São baterias, pilhas, monitores e computadores, entre outros, como ele explicou: “A gente separa o que funciona e empresta, por meio de cessão de uso de dois anos, a ONGs, para que utilizem em laboratórios de ensino profissionalizante. Depois desse prazo, deveremos renovar os equipamentos nos locais. Já no caso daqueles que não têm conserto, separamos os plásticos de metais e vendemos (atualmente) para quatro empresas recicladoras”.
Assim, Gershenson considera que a entidade contribui para o exercício da prática socioambiental. “Dessa forma, ajudamos a evitar que os materiais sigam a aterros sanitários e que metais pesados contaminem o solo e águas".
Atualmente, em São Paulo, há outros trabalhos que podem ser consultados como o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP - Universidade de São Paulo*, inaugurado em janeiro do ano passado* e o site E-Lixo*, no ar, desde junho de 2010.







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