Sacolinha, um hábito que está com os dias contados

A proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados e padarias avança e se torna uma tendência na região e em todo o Brasil
24/04/2011 - 17h35 . Atualizada em 24/04/2011 - 17h36
Murilo Borges/ESPECIAL PARA AGÊNCIA ANHANGUERA
 
Carrinho de supermercado com sacolinhas plásticas
(Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN)

Eunice Barbosa Batistom usa sacolinha com frase de campanha pelo uso sustentável do plástico em embalagem

(Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN)Tags

A proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados e padarias avança e se torna uma tendência na região e em todo o Brasil. Tidas como vilãs no meio ambiente, elas levam em média 500 anos para se decompor na natureza. Além disso, liberam gases poluentes. Cidades como Americana, Itapetininga, Jundiaí, Monte Mor e Taubaté já possuem leis, aprovadas recentemente, que proíbem o uso do material em estabelecimentos comerciais.
Enquanto isso, Campinas ainda caminha a passos lentos nesta batalha. Apenas uma lei sobre o tema está em vigor na cidade. Criada pelo vereador Zé do Gelo (PV), a lei municipal 13.681/09 prevê uma campanha de conscientização dos malefícios da sacola plástica. Outras cinco iniciativas foram registradas no Legislativo, mas nenhuma delas com proibição ao uso na cidade.
A Capital, São Paulo, também não tem uma lei nesses moldes. O prefeito Gilberto Kassab vetou o projeto em 2010. A legislação entrou em vigor também em Belo Horizonte, no Rio e em outras 12 capitais (veja texto nesta página).
Para mostrar os perigos do material, são feitas palestras em supermercados da região. O objetivo é mostrar aos caixas desses estabelecimentos a importância de alternativas ao plástico. Há também um projeto de lei em tramitação na Câmara sobre o assunto, que deve ser votado nos próximos meses. O vereador Vicente Carvalho (PV) propõe a criação de um caixa preferencial a pessoas que usem sacolas retornáveis. “Seria um incentivo aos clientes”, diz.
Tudo isso para garantir um menor impacto ambiental. Facilmente descartadas, as sacolas param no fundo de rios e causam a morte de animais, que comem o plástico, altamente tóxico. “A nossa discussão é errada. Não temos que acabar com o problema pelas consequências, mas sim pelas causas. Somos uma população consumista e por isso sofremos com o atual mundo que vivemos”, diz a professora da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Emilia Wanda Rutkowski.
Fonte:http://www.rac.com.br/noticias

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