O objetivo do projeto é desenvolver uma técnica em que materiais residuais de baixo custo possam ser utilizados na remoção de fármacos, pesticidas, corantes e metais das águas usadas no abastecimento.
Pesquisadores
utilizam coco e bagaço de cana para filtrar água poluída
Estudo pretende usar
materiais de baixo custo para para retirar fármacos, pesticidas, corantes e
metais da água
Usar o bagaço de cana,
abundante no ES, também diminui seu acúmulo no meio ambiente
Pesquisadores no Espírito Santo avaliam a possibilidade de utilizar
coco e bagaço de cana para remover os poluentes da água. Os estudos são
coordenados pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, da Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES).
O objetivo do projeto é desenvolver uma
técnica em que materiais residuais de baixo custo possam ser utilizados na
remoção de fármacos, pesticidas, corantes e metais das águas usadas no
abastecimento.
Até o momento, os pesquisadores avaliam o
mesocarpo do coco e bagaço de cana. Ambos apresentam baixo custo e são
abundantes no Espírito Santo, o que resolve também a questão do acúmulo destes
resíduos agrícolas no meio ambiente.
Para realizar os testes, os cocos são recolhidos
nas praias e levados em laboratório, onde retiram eventuais contaminantes.
Depois eles são triturados em liquidificador industrial e acoplados a estações
de tratamento de água servindo como um filtro.
"A água contaminada, passada através
deste filtro para remoção dos poluentes, foi analisada e os resultados indicam
que o mesocarpo do coco e o bagaço da cana são capazes de remover quantidades
significativas de alguns poluentes", explica Ribeiro.
De acordo com o professor, a técnica com os
resíduos do coco e da cana está em desenvolvimento para que em breve os
componentes possam assumir a função de filtragem nas estação de tratamento.
O coordenador explica que a técnica é muito
viável, pois o carvão ativado é o material utilizado nas estações, uma
substância de custo elevado e que não remove todos os tipos de poluentes.
A pesquisa tem o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) que financiou o projeto ambiental e forneceu
bolsas de Iniciação Científica, Iniciação Cientifica Júnior e Mestrado. Através
do investimento, o grupo obteve equipamentos, reagentes, microcomputadores e
vidrarias de laboratório.
Fonte: http://exame.abril.com.br
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