A cartilha é uma ótima ferramenta pedagógica para informar e fornecer
base de conhecimento sobre qualquer assunto. Tal abordagem permite apresentar o
tema de forma resumida, ilustrativa e acessível aos diferentes público a serem
atingidos. A forma atrativa pode ser utilizado como mais uma alternativa de
material didático diversificado na intenção de dinamizar aulas, motivar as
pessoas para a leitura, o debate e a pesquisa. Esse material é mais um
instrumento funcional a garantir a igualdade de condições para a educação
inclusiva e ecopedagógica.
Dentro de meu percurso de estudos em
Ecopedagogia, em 2008, construí a minha primeira cartilha contanto brevemente a
história da Romaria das águas do Guaíba através do desenho de uma gotinha - A
Tinha, que foi publicada pelo Ministério de Meio Ambiente e DMAE/POA.
Em 2011 foi publicada uma nova edição
com a colaboração de meus filhos, pois realizamos seções de fotos para que
peixinhos fossem os contadores desta atualização da trajetória da Romaria das
águas do Guaíba, através de fotos das ações em várias comunidades.
Anderson e Angélica contribuíram com as várias posições dos peixes na defesa das águas.
Em 2010 e 2011, também foram lançadas
pela FAUERS - Federação Afroumbandista e Espiritualista no Rio Grande do Sul -
as Cartilhas pela Natureza - Porque ela é o altar de todos nós, que
organizei a partir de fotos próprias e imagens retiradas da internet.
A beleza e o fundamento da
religiosidade precisam ser conhecidos para se reduzir preconceitos e incentivar
a prática da disseminação das ações positivas, além de espirituais, educativas,
culturais e ecológicas.
Estas cartilhas estão sendo pesquisadas por alunas da PUCRS e da UFRGS
contruindo uma ponte entre o saber da academia e o saber popular, através do
Projeto de Pesquisa Ambientalização Social da Religião.
Padula Ferreira, bolsista de IC sob orientação da profa. Isabel Carvalho
(PPG Educação PUCRS): estou pesquisando a elaboração de cartilhas ecológicas
pela Federação Afro-Umabadista e Espiritualista Rio Grande Do Sul (FAUERS). O
objetivo é discutir como esta tradição religiosa está incorporando a
preocupação com o meio ambiente em seus rituais e ações pedagógicas junto aos
seus praticantes. Quero compreender como esta Federação dialoga com sua
comunidade de adeptos, a fim de educá-los ambientalmente desde uma perspectiva
ecológica construindo pontes entre seus princípios religiosos e uma ética e uma
moral ecológica.
Lucía Copelloti Guedes: O pôster foi produzido por motivo da minha
apresentação no XXIII Salão de Iniciação Científica da UFRGS, destinado à
divulgação, promoção e acompanhamento dos trabalhos de Iniciação Científica
desenvolvidos por alunos de graduação da UFRGS e de outras Instituições de
Ensino Superior (IES).
Na ocasião, apresentei os resultados parciais da pesquisa que estou desenvolvendo na sessão Religião e Sociedade. O objetivo da minha pesquisa é a análise das práticas de educação ambiental dos agentes afro-umbandistas e dos significados atribuídos à “Cartilha pela Natureza: porque ela é o altar de todos nós”, produzida pela FAUERS.
O meu trabalho é um desdobramento do projeto de pesquisa Ambientalização Social da Religião, coordenado pelo Professor Carlos Alberto Steil, meu orientador, em parceria com a Professora Isabel Carvalho do PPGE/PUCRS, o qual se propõe compreender como, a partir da incorporação de um idioma ecológico, a questão ambiental é apropriada e disseminada através de diversas instituições religiosas e/ou educacionais.
Fui escolhida Aluno Destaque com indicação para concorrer ao Prêmio UFRGS Jovem Pesquisador – 2011 por área do conhecimento, da sessão na qual apresentei a minha pesquisa. Para a definição do aluno que seria indicado ao prêmio a banca examinadora avaliou a contribuição do aluno para o projeto de pesquisa; a apresentação dos objetivos, da metodologia, dos resultados e das conclusões do trabalho; o domínio por parte do estudante do conteúdo do trabalho, entre outros elementos.
Na ocasião, apresentei os resultados parciais da pesquisa que estou desenvolvendo na sessão Religião e Sociedade. O objetivo da minha pesquisa é a análise das práticas de educação ambiental dos agentes afro-umbandistas e dos significados atribuídos à “Cartilha pela Natureza: porque ela é o altar de todos nós”, produzida pela FAUERS.
O meu trabalho é um desdobramento do projeto de pesquisa Ambientalização Social da Religião, coordenado pelo Professor Carlos Alberto Steil, meu orientador, em parceria com a Professora Isabel Carvalho do PPGE/PUCRS, o qual se propõe compreender como, a partir da incorporação de um idioma ecológico, a questão ambiental é apropriada e disseminada através de diversas instituições religiosas e/ou educacionais.
Fui escolhida Aluno Destaque com indicação para concorrer ao Prêmio UFRGS Jovem Pesquisador – 2011 por área do conhecimento, da sessão na qual apresentei a minha pesquisa. Para a definição do aluno que seria indicado ao prêmio a banca examinadora avaliou a contribuição do aluno para o projeto de pesquisa; a apresentação dos objetivos, da metodologia, dos resultados e das conclusões do trabalho; o domínio por parte do estudante do conteúdo do trabalho, entre outros elementos.
Os primeiros estudos de Lucía foram resumidos no pôster abaixo que apresentou
no XXIII Salão de Iniciação Científica da UFRGS. (clic nele para ampliar)
www.ecopedagogiars.blogspot.com