Mesmo seguindo padrões da OMS, países
ainda têm mortes prematuras. Até 2020, prejuízo à natureza e à saúde humana
será de 537 bi de euros.
Apesar dos países membros da União Europeia seguirem os padrões de
qualidade do ar estabelecidos pela União Europeia, ainda há registro de aumento
das mortes prematuras e danos ambientais, segundo relatório divulgado nesta
quarta-feira (9) pela Agência Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês).
De acordo com o documento, poluentes do ar, incluindo partículas e
ozônio, causam 500 mil mortes prematuras por ano na UE e nos países vizinhos,
além de causar sérios danos na biodiversidade dessa região.
Apesar dos níveis globais de poluentes do ar terem diminuído, o
relatório da AEA descobriu que existem concentrações deles em alguns casos.
Mais de 95% da população urbana da União Europeia é exposta a níveis de ozônio
troposférico superiores à orientação da OMS.
O ozônio é formado por reações químicas na atmosfera, a partir de
precursores como os hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio emitidos por
processos de combustão, principalmente industriais ou veiculares
Prejuízo
"A qualidade do ar na Europa tem melhorado, mas as concentrações de
alguns poluentes ainda são um perigo para a saúde das pessoas", disse a
diretora-executiva da agência, Jacqueline McGlade, por meio de comunicado.
Estimativa dos países membros da União Europeia aponta que a poluição do
ar em 2020 vai causar um prejuízo 537 bilhões de euros devido aos danos à saúde
humana, além de danos ao ecossistema e à agricultura.
Fonte:http://jmeioambiente.blogspot.com/