Quando foi a última vez que os bebedouros de água em sua empresa foram
limpos? Quando foi realizada a última análise desta água? Como está a saúde e a
higiene das pessoas que preparam as refeições diárias? Os aparelhos de ar
condicionado possuem manutenção periódica? As pessoas que realizam estas
atividades estão preparadas e foram treinadas para isto? Estas são algumas
perguntas que poucas pessoas realizam quando estão trabalhando.
A maioria dos estudos referentes à Saúde e Segurança do Trabalho está
relacionada com a identificação dos riscos e com as ações a serem tomadas após
essa identificação, a medida correta na elaboração de qualquer política de
segurança. A questão é que determinados riscos são menosprezados,
principalmente aqueles envolvendo aspectos de higiene e limpeza e que podem ser
eliminados ou minimizados com a adoção de medidas preventivas sem necessitar de
grande investimento.
Intoxicações podem ocorrer em qualquer empresa, independente de seu
porte. O motivo pelo qual ocorrem geralmente tem ligação com as práticas de
¬políticas de segurança, entre elas, ações simples de higiene e de manutenção
do ambiente de trabalho. Principalmente as micro, pequenas e médias empresas
subestimam os riscos existentes no ambiente laboral. Pode-se considerar estes
cuidados como aspectos básicos de qualidade de vida do trabalhador.
Cenário
Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), 96%
das micro, pequenas e médias empresas não cumprem as Normas Regulamentadoras de
Saúde e Segurança do Trabalho. Com relação aos acidentes de trabalho nestas
organizações, dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) apontam que
34% do total de acidentes e 41% dos acidentes graves ocorrem em empresas com
menos de 25 empregados. Estes são dados gerais, não específicos para o Brasil
ou para um determinado segmento econômico. São muitas as causas para estes
altos valores, desde a falta de recursos financeiros para a implantação de
programas de SST até o desconhecimento sobre a respectiva legislação.
(Fonte: Revista Proteção )
Créditos ao blog : Gerenciamento Ambiental