Projeto está em conformidade com o
Termo de Cooperação Técnica e Financeira firmado entre a SEP e a UFRJ
O Porto de Imbituba (SC) anuncia que está recebendo o Projeto
Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes nos Portos Marítimos Brasileiros,
em conformidade com o Termo de Cooperação Técnica e Financeira, firmado entre a
Secretaria Especial de Portos (SEP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
Uma primeira equipe de profissionais será
responsável por toda a área portuária, mapeando e identificando possíveis
fontes geradoras de resíduos, efluentes e fauna sinantrópica – seres vivos que
habitam o porto de maneira adaptada, como pássaros, ou que são nocivos,
transmitindo doenças, como ratos. O objetivo é implantar o programa,
desenvolvendo estudos ambientais, econômicos, sociais e tecnológicos.
O administrador do porto, Jeziel Pamato,
acredita que a presença do programa trará benefícios tanto para o terminal
quanto para a cidade. “Temos um grande comprometimento com as questões de
resíduos, sempre buscando a melhor maneira para administrá-los. Os dados
coletados pela equipe ajudarão o Porto de Imbituba a identificar quais ações
implantar para otimizar a prevenção, eliminação ou reciclagem dos resíduos”,
diz.
O projeto
Os resíduos sólidos, efluentes e a fauna
sinantrópica nociva podem ser gerados nas operações de bordo, nas operações
portuárias, nas atividades administrativas, de apoio e de manutenção. O projeto
determinará a quantidade identificada, de quais tipos são e, junto com os
agentes envolvidos, chegar às medidas necessárias. Os pontos de geração de
efluentes são identificados por meio de geoprocessamento, para informação
geográfica com indicação exata dos locais de ocorrência.
Segundo o professor da UFRJ, Aurélio Lamare
Soares Murta, um dos coordenadores do programa, entender como funciona a
geração de resíduos é crucial para que se possa pensar em uma solução.
“Precisamos criar uma metodologia para se adequar às necessidades do Porto de
Imbituba. Queremos fazer uma parceria para ter uma troca de informações, para
que possamos saber onde estamos errando, onde o porto já errou e acertou, discutindo
entre todos os atores de maneira que o terminal e a cidade sejam os maiores
beneficiados”, reforça.
Crédito da foto:
www.portoimbituba.com.br
Fonte: Tecnologística on line