Quando o assunto é tecnologia,
encontramos duas vertentes bem definidas, que caminham em paralelo, quando na
verdade deveriam ser “uma única reta” tendo conhecimento dos prós e dos contras
deixando que a tecnologia habite, de forma favorável, o cotidiano da família.
Se olharmos um pouquinho para
trás, lá na década de 20, o rádio era a única distração das noites brasileiras.
Charlie Chaplin proporcionava lazer no cinema e o Gramofone servia de fundo
sonoro para os encontros amorosos.
Hoje temos todas estas opções e
mais tantas outras na palma da nossa mão e no horário que nós mesmos
estabelecemos.
A comunicação, a interação, o
fator distância, tempo e espaço integram as atividades cotidianas da
geração moderna através do uso da tecnologia contribuindo no trabalho, lazer,
consumo, comodidade e imediatismo.
A tecnologia habita o cotidiano
familiar desde que se acorda até o momento em que se vai dormir, porém é
preciso desenvolver o equilíbrio e valorizar o convívio e o diálogo em família,
com os amigos, no trabalho e no lazer.
Muitas pessoas reclamam dizendo
que a tecnologia acabou com o convívio familiar, porém não é culpa da
tecnologia e sim de quem a usa. Se houver um bom senso e se a pessoa souber
administrar o seu uso, dá perfeitamente para haver um sincronismo e um convívio
harmonioso entre a família e a tecnologia.
A verdade é que a tecnologia veio
para ficar e não sabemos mais viver sem ela. Vou dar um exemplo bem simples,
que acredito já tenha acontecido com a maioria das pessoas, que quando ao sair
de casa percebe que esqueceu o celular, volta para buscá-lo, esteja onde
estiver, pois ficar sem o celular fora de casa dá uma sensação de falta de
proteção, de incomunicabilidade, de impotência. E, no entanto, eu mesma, vivi
boa parte da minha vida sem usar o celular, pois ele ainda não existia. Hoje,
não vou a lugar algum sem tê-lo junto comigo.
Assim sendo, quanto a pergunta
feita no título: A tecnologia afeta a sua família? Eu respondo que a tecnologia
afeta positivamente a minha vida em família. Não consigo me imaginar vivendo
sem o uso da tecnologia, porém momentos de integração e convívio familiar são
valorizados pelo uso da tecnologia.
Minhas filhas moram em outra
cidade e eu falo com elas todos os dias através dos recursos digitais, rádio,
facebook, twitter, skype… Meu filho que é casado e trabalha em outra cidade
também fala comigo constantemente pelo gtalk.
Porém, há famílias que habitam o
mesmo teto e dificilmente conversam. Entram e saem de casa, muitas vezes, sem
nem ao menos se cumprimentarem.
Como disse acima “a tecnologia
habita o cotidiano familiar” e se as previsões se concretizarem, veja o que o
futuro próximo reserva para nós:
Fonte : Educar já
Minha opinião
Eu adoro equipamentos eletrônicos e acompanho as novas tecnologias que estão ao meu alcance, mas percebo as vezes que tudo isto escraviza e acaba tomando todo o tempo, reduzindo o convívio familiar, hora você está com notebook, touchscreen, TV, internet na tv, colado no celular, comunidades sociais. Tudo isso é uma neura e certamente vivemos uma sociedade doente.
Abraço