05/07/2012 13:43:00
Instituto Akatu
Depois da substituição das lâmpadas incandescentes
pelas fluorescentes como alternativa de economia, as lâmpadas LED (sigla em
inglês para diodo emissor de luz) chegam ao mercado com melhor desempenho
energético que suas antecessoras e durabilidade média de até 20 anos.
A LED Light Bulb da
Philips, ganhadora da premiação americana de iluminação Bright Tomorrow
(“Amanhã Brilhante”), é um exemplo dessa geração de lâmpadas. Após 18 meses de
testes, a lâmpada chegou ao mercado americano com eficiência de até 90% na
emissão de luz (porcentagem aproveitada do consumo energético que é convertida
em luz ao invés de calor), apresentando enorme diferença se comparada às
lâmpadas incandescentes tradicionais, cuja eficiência luminosa é em média de
8%, segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), do Brasil. Ou
seja, quando você acende uma lâmpada incandescente, apenas 8% da energia
elétrica que ela consome é transformada em luz. Os outros 92% se perdem em
forma de calor.
As lâmpadas
fluorescentes, por exemplo, tem uma eficiência luminosa até cinco vezes
superior às incandescentes com a mesma potência e também são mais duráveis
(cerca de oito vezes mais que as incandescentes). Por conta disso são bem mais
econômicas e já vem sendo adotadas em escala crescente no Brasil.
Comparando a
eficiência energética das lâmpadas de LED em relação às fluorescentes, as de
LED consomem até duas vezes menos energia e no que se refere à durabilidade
também saem ganhando. Enquanto as lâmpadas incandescentes têm vida útil
estimada em 1000 horas, as fluorescentes podem durar de 10 a 15 mil horas. Já a
LED Light Bulb e as lâmpadas similares duram no mínimo 25 mil horas. De acordo
com a Eletrobrás, levando em conta o consumo energético e a capacidade de
iluminação, as lâmpadas de LED podem ser consideradas mais vantajosas para o
consumidor, pois dispensam trocas constantes.
Independentemente
da marca ou do modelo escolhido, há vantagens significativas no consumo de
energia elétrica quando da utilização de lâmpadas fluorescentes compactas e
mais ainda, das lâmpadas LED. São exemplos típicos de produtos mais duráveis,
que vem sendo estimulados pelo Akatu por resultarem em muito maior eficiência
no uso de recursos naturais do que as lâmpadas incandescentes. Isto é, dado que
as lâmpadas mais duráveis terão uma utilização por cerca de 25 mil horas, 25
vezes mais do que as incandescentes, o uso de recursos naturais, energia e água
em sua produção resulta muito menor por hora de uso da lâmpada, do que no caso
da incandescente. Essas lâmpadas mais duráveis são exemplo de um dos itens dos
“10 Caminhos para a Produção Responsável e o Consumo Consciente”, desenvolvido
pelo Akatu para apontar 10 maneiras que deverão caracterizar a produção e o
consumo sustentáveis do futuro.
Por outro lado, as
lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED são mais caras do que as
incandescentes. No caso das fluorescentes compactas, os cálculos do Akatu
indicam que a diminuição do consumo de energia leva a uma redução na conta de
energia que, em 8 meses, paga o valor a mais pago pela lâmpada.
Assim, quem faz a
troca das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou pelas LED, estará
cuidando do consumo de energia e reduzindo a conta de luz. Ao mesmo tempo,
estará ajudando o planeta, dado que a produção, distribuição e utilização de
energia elétrica geram uma série de impactos negativos à sociedade e ao meio
ambiente, seja pela utilização de recursos públicos que poderiam ser usados em
outros serviços como educação e saúde, seja pelo deslocamento de populações
residentes nas áreas inundadas pelas represas necessárias ao funcionamento de
uma hidroelétrica, ou pela enorme intervenção em uma área geográfica que se vê
transformada em um grande lago, ou ainda pelas emissões de carbono decorrentes
do processo de construção de usinas e das linhas de transmissão. Fazer a troca
por lâmpadas mais eficientes significa consumir com consciência, colaborando
também para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global.
No quesito
toxicidade, quando comparadas às lâmpadas fluorescentes, que contêm mercúrio em
sua composição, as lâmpadas de LED apresentam menor potencial poluente e maior
facilidade para reciclar. No entanto o descarte adequado de qualquer lâmpada é
imprescindível e requer cuidados especiais por parte do consumidor. Arsênico,
chumbo e outros componentes químicos fazem parte de sua composição e podem ser
prejudiciais à saúde.
Com subsídio do
governo americano, a unidade da LED Light Bulb está sendo comercializada nos
Estados Unidos por U$ 23 (R$ 41). De acordo com a Philips, no Brasil já existem
modelos de lâmpadas de LED similares à LED Light Bulb, como a MASTERLED Bulbo
12W e 17W da Philips, que podem substituir uma lâmpada incandescente de 60W e
75W, respectivamente.
(Instituto Akatu)
Fonte: Mercado Ético
COMENTÁRIOS
Rogerio Godoy Princiotti6/07/2012 às 0:16Seu comentário está aguardando moderação.
Cada vez mais novas tecnologias surgem como uma esperança para sustentabilidade, com energia renovável, redução na geração de resíduos, produção limpa, etc…
É preciso acreditar e investir no desenvolvimento tecnológico para incentivar cada vez mais e surgir novas esperanças.
Um grande passo foi o pro álcool, biodiesel, e muito mais pode ser realizado.
É preciso acreditar e investir no desenvolvimento tecnológico para incentivar cada vez mais e surgir novas esperanças.
Um grande passo foi o pro álcool, biodiesel, e muito mais pode ser realizado.
Parabéns