O que é Meio Ambiente?
Meio ambiente
corresponde não só ao meio físico e biológico, mas também ao meio
sócio-cultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo
homem.
O que é Aspecto Ambiental?
Elemento das
atividades, produtos ou serviços da organização que pode interagir com meio
ambiente.
O que é Impacto Ambiental?
Qualquer
mudança no meio ambiente, quer seja desfavorável ou benéfica, total ou
parcialmente resultante das atividades, produtos e serviços de uma organização.
Existe padrão de Cores para Coleta
Seletiva?
Sim, inclusive
há Legislação Federal para isso, a Lei CONAMA n° 275 de 25/04/01. Esta Lei
estabelece o seguinte padrão:
Padrão de
Cores
AZUL
papel/papelão
VERMELHO
plástico
VERDE vidro
AMARELO metal
PRETO madeira
LARANJA
resíduos perigosos
BRANCO
resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
ROXO resíduos
radioativos
MARROM
resíduos orgânicos
CINZA resíduo
geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação
O quê pode ser caracterizado,
resumidamente, como Crime Ambiental?
- causar poluição atmosférica
que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas
afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
- causar poluição hídrica que
torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma
comunidade e
- ocorrer por
lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou
substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou
regulamentos. (Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n° 9.605 de 12/02/98.
Quando de um Crime Ambiental, em quê
âmbitos são responsabilizadas as pessoas jurídicas?
As pessoas
jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente nos casos
em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua
entidade. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas
físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.(Lei de Crimes
Ambientais, Lei Federal n° 9.605 de 12/02/98.
Quem deixar de impedir um Crime Ambiental
também será punido?
“Quem, de qualquer forma,
concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a
estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o
administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o
preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de
outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
Incorre nas mesmas penas previstas quem deixar de adotar, quando assim o exigir
a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano
ambiental grave ou irreversível.” (Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n°
9.605 de 12/02/9.
Qual a pena prevista para o caso de Crime
Ambiental?
Reclusão, de
um a cinco anos, mais multa.
Uma empresa ao
destinar resíduo para empresa externa ou Aterro Industrial cessa sua
responsabilidade para com o mesmo?
Não. É
importante que a empresa que está enviando o resíduo certifique-se da
credibilidade e responsabilidade da empresa que estará recebendo o resíduo para
que seja dado destino adequado ao mesmo, para que não seja jogado ao meio
ambiente...Contudo, isso tudo não exime a empresa geradora do resíduo de
responsabilidade. A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a
destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais,
comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de
responsabilidade da fonte geradora. (Responsabilidade Criminal, Civil e
Ambiental. Decreto nº 38.356, de 01 de abril de 1998 – Gestão de Resíduos
Sólidos no RS).
Qualquer um pode perfurar poço artesiano?
Não, para se
perfurar um poço artesiano é necessária prévia autorização do DRH (Departamento
de Recursos Hídricos), sob pena de caracterização de Crime Ambiental, visto que
os mananciais subterrâneos de água são bens ambientais passíveis de esgotamento
e a perfuração de poços é atividade potencialmente poluidora, conforme Lei
Federal n° 9.433 de 08/01/77.
Indústrias podem captar água dos poços para
consumo humano interno (refeitório, sanitários)?
Não, de acordo
com o artigo 96 do Decreto Estadual n° 23.430/74 que regulamenta a Lei Estadual
n° 6.503/1972 nas zonas servidas por rede de abastecimento de água potável, os
poços serão tolerados exclusivamente para suprimento com fins industriais ou
para uso em floricultura ou agricultura.
O que é Protocolo de Kyoto?
Documento
negociado e firmado na cidade de Kyoto, Japão, em 1997, pelo qual os países
desenvolvidos se comprometem a reduzir em 5,2%, entre 2008 e 2012, suas
emissões de gases poluentes, baseadas nos princípios do Tratado da ONU sobre
Mudanças Climáticas de 1990.
Quais as metas do Protocolo de Kyoto?
Países
industrializados se comprometeram a reduzir, até 2012, as suas emissões de
dióxido de carbono a níveis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em
1990. A meta de redução varia de um signatário para outro. Já os países da
União Européia, por exemplo, têm de cortar as emissões em 8%, enquanto o Japão
se comprometeu com uma redução de 5%. Alguns países que têm emissões baixas
podem até aumentá-las.
As metas do Protocolo de Kyoto estão sendo
atingidas?
O total de
emissões de dióxido de carbono caiu 3% entre 1990 e 2000. No entanto, a queda
aconteceu principalmente por causa do declínio econômico nas ex-repúblicas
soviéticas e mascarou um aumento de 8% nas emissões entre os países ricos. A
ONU afirma que os países industrializados estão fora da meta e prevê para 2010
um aumento de 10% em relação a 1990. Segundo a organização, apenas quatro
países da União Européia têm chance de atingir as metas.
Qual a participação do Brasil e os outros
países em desenvolvimento no Protocolo de Kyoto?
O acordo diz
que os países em desenvolvimento, como o Brasil, são os que menos contribuem
para as mudanças climáticas e, no entanto, tendem a ser os mais afetados pelos
seus efeitos.
Embora muitos
tenham aderido ao protocolo, países em desenvolvimento não tiveram de se
comprometer com metas específicas. Como signatários, no entanto, eles precisam
manter a ONU informada do seu nível de emissões e buscar o desenvolvimento de
estratégias para as mudanças climáticas.
Entre as grandes economias em
desenvolvimento, a China e Índia também ratificaram o protocolo.
Onde jogar o óleo de fritura em casa?
Mesmo que não
façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o óleo na pia ou por outro
ralo, certo? Este é um dos maiores erros que podemos cometer! Sendo assim, o
melhor que tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa daquelas garrafas de
plástico (por exemplo, as garrafas “PET” de refrigerantes), fechá-las e
colocá-las no lixo orgânico. Todo lixo orgânico que colocamos nos sacos vai
para um local onde são abertos e triados. Assim, as nossas garrafinhas são
abertas e vazadas no local adequado, em vez de irem juntamente com os esgotos
para uma ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, e ser necessário dispender
milhares de reais a mais para o seu tratamento, pois UM LITRO DE ÓLEO CONTAMINA
CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA o equivalente ao consumo de uma pessoa no
período de 14 anos.
Qual o objetivo da ISO 14.000?
O objetivo
geral da ISO 14.000 é fornecer assistência para as organizações na implantação
ou no aprimoramento de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Ela é consistente
com a meta de “Desenvolvimento Sustentável” e é compatível com diferentes
estruturas culturais, sociais e organizacionais.
Quais os princípios e elementos de um
Sistema de Gestão Ambiental?
O ciclo do SGA segue a visão
básica de uma organização que subscreve os seguintes princípios:
- princípio 1:
a organização deve focalizar aquilo que precisa ser feito - deve assegurar
comprometimento ao SGA e definir sua Política;
- princípio 2:
a organização deve formular um plano para cumprir com sua Política Ambiental;
- princípio 3:
para uma efetiva implantação, a organização deve desenvolver as capacidades e
apoiar os mecanismos necessários para o alcance de suas
Políticas,
Objetivos e Metas;
- princípio 4:
a organização deve medir, monitorar e avaliar sua performance ambiental e
- princípio 5:
a organização deve rever e continuamente aperfeiçoar seu sistema de gestão
ambiental, com o objetivo de aprimorar sua performance ambiental geral.
A partir
disso, o SGA é mais observado como uma estrutura de organização, a ser continuamente
monitorada e renovada, visando fornecer orientação efetiva para as atividades
ambientais da organização, em resposta a fatores internos e externos em
alteração. Todos os membros da organização devem assumir a responsabilidade
pela melhoria ambiental.
Qual a importância da Gestão Ambiental para
a empresa?
Por danos e
efeitos ambientais possíveis de ocorrerem durante o ciclo de vida do produto
compreendem-se todos os impactos sobre o meio ambiente, inclusive a saúde
humana, decorrentes da obtenção e transporte de matérias-primas, da
transformação, ou seja, a produção propriamente dita, da distribuição e
comercialização, do uso dos produtos, da assistência técnica e destinação final
dos bens.
Além disso, a
empresa é a única responsável pela adoção de um SGA e por conseguinte de uma
Política Ambiental. Só após sua adoção, o cumprimento e a conformidade devem
ser seguidos integralmente, pois eles adquirem configuração de “sagrados”.
Portanto, ninguém é obrigado a adotar um SGA e/ou Política Ambiental; depois de
adotados, cumpra-se o estabelecido sob pena da organização cair num tremendo
descrédito no que se refere às questões ambientais.
O que é Passivo Ambiental e o que
representa para as Empresas?
O passivo
ambiental representa os danos causados ao meio ambiente, representando, assim,
a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.
Nessa proposta, no balanço
patrimonial de uma empresa é incluído, através de cálculos estimativos, o
passivo ambiental (danos ambientais gerados), e no ativo (bens e direitos), são
incluídos as aplicações de recursos que objetivem a recuperação do ambiente,
bem como investimentos em tecnologia de processos de contenção ou eliminação de
poluição.
A
identificação do passivo ambiental está sendo muito utilizada em avaliações
para negociações de empresas e em privatizações, pois a responsabilidade e a
obrigação da restauração ambiental podem recair sobre os novos proprietários.
Ele funciona
como um elemento de decisão no sentido de identificar, avaliar e quantificar
posições, custos e gastos ambientais potenciais que precisam ser atendidos a
curto, médio e a longo prazo.
Deve ser ressaltado, porém, que o passivo
ambiental não precisa estar diretamente vinculado aos balanços patrimoniais,
podendo fazer parte de um relatório específico, discriminando-se as ações e
esforços desenvolvidos para a eliminação ou redução de danos ambientais. Essa
metodologia vem sendo seguida por empresas do mundo inteiro.