Metagreen: Empresa recicla mais de 30 toneladas de tubos de creme dental por ano e produz coletores e lixeiras muito resistentes

Mais de 30 toneladas de tubos de creme dental, que levariam quase 500 anos para se decompor, dão lugar a coletores de reciclagem resistentes a chuva e sol.

Por Karen Pegorari Silveira

Tubos de creme dental, que na maioria das vezes são descartados pela população, é a matéria-prima dos principais produtos fabricados por uma empresa de Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista.

Tubos de pasta de dente reciclados são utilizados como matéria-prima de diversos produtos

A Metagreen fabrica lixeiras, caixas para armazenamento de lâmpadas fluorescentes queimadas, coletores de pilhas e baterias, coletores para lixo eletrônico de médio porte e coletores de óleo vegetal usado; tudo produzido a partir de tubos de creme dental.

“Já utilizamos e tiramos dos lixões quase 30 toneladas de tubos por ano que, se descartados de forma incorreta, levariam de 100 a 500 anos para se decompor na natureza”, conta Sidnei Alves de Almeida, idealizador e diretor da empesa.

Almeida viu nesse resíduo uma oportunidade de negócio quando graduou-se na incubadora de empresas, um projeto da FIESP e SEBRAE. “Graças a composição de 75% plástico e 25% alumínio, pudemos produzir coletores resistentes ao sol e a chuva, já que essas substâncias são impermeáveis e não propagam chamas”, explica Sidnei.

Na visão da empresa, a sustentabilidade é um caminho sem volta e toda a sociedade, as empresas e o governo terão um grande desafio pela frente para desenvolver um mundo melhor e deixar um legado para as futuras gerações.

Para 2014, a Metagreen pretende dobrar para 60 toneladas de tubos reciclados e continuar contribuindo mais e mais com a reciclagem desses materiais.

Você também pode colaborar com esse trabalho e enviar seus tubos de creme dental para a Metagreen ou a postos de coleta; vale lembrar que quanto mais limpo ele estiver, menos substâncias químicas nocivas ele enviará à natureza.

Para saber como e onde descartar, clique aqui.

Fonte: FIESP

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